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Assunto:

O Brasil de hoje é o mundo de amanhã

Há muito tempo eu vejo falar que o Brasil é o país do futuro, pelo que parece isso tem se tornado realidade, veja esta matéria do site Endeavor... 


"Enquanto “a casa caía” nos EUA, a tsunami virava marolinha por aqui, enquanto os Piigs assombravam a Europa, o Brasil formava o maior churrasco do mundo a partir da maior cervejaria (AB Imbev) e do maior produtor de carnes (JBS-Bertin) consolidados por líderes tupiniquins.
Quem imaginaria, há alguns anos, que um presidente emergente de nossa mais baixa auto-estima, fosse estar em evidência entre as lideranças internacionais e, apesar de sua peripécia “atômico-iraniana” seria potencial candidato ao Nobel da paz? Se, economicamente, o mundo anda em caminhos acidentados por lugares desconhecidos, já tendo usado seu único estepe, o Brasil esbanja pilotagem off-road. 

O mundo está ficando com cara de Brasil. Somos craques neste cenário imprevisível. Esse campo, que parece minado para o resto do mundo, nós conhecemos tão bem quanto aquele em que duas traves servem de extremidade.

Domenico de Masi lançou, no final da última década, o conceito do “ócio criativo”, expressão que deu origem a um livro de mesmo nome. Segundo o sociólogo italiano, é possível alcançar um nível de atividades que envolvam diversão, trabalho e estudo ao mesmo tempo.

O escritor elogia o Brasil, pela cultura do equilíbrio entre trabalho e lazer.
Temos uma irreverência saudável que nos faz pensar “fora da caixa” desejável em um ambiente de mudanças constantes. Nossa flexibilidade para se adaptar às rápidas mudanças de cenário e o arrojo para assumir riscos, além de uma alta capacidade de construir relacionamentos duradouros, são algumas das características que fazem o executivo brasileiro muito valorizado no cenário corporativo atual.

Entre as particularidades brasileiras está a constante liderança no uso da Internet, com mais de 48 horas mensais entre os mais de 70 milhões de usuários da rede, que se viram (é a nossa cara) com a ainda limitada infra-estrutura de banda larga.
Algumas corporações ainda tentam limitar o acesso à web, represando um rio com fluxo em crescimento exponencial. Haverá concreto suficiente para a represa, ou é esta a nossa onda? Sim, há rios com ondas, e adivinha de quem é o recorde de permanência e distância do surfe em ondas de rio, com direito a Guinness e tudo? De um paranaense, na pororoca, Amazonas.

A web compete com o tempo produtivo e criativo das pessoas durante o expediente ou está transformando-se no ambiente ideal para o que o sociólogo italiano chamou de atividades que envolvam lazer, trabalho e estudos ao mesmo tempo, potencializando o que o brasileiro tem de melhor?

Talvez, estejamos entrando na era em que o vínculo motivacional (nossa praia) finalmente prevalece sobre o empregatício, que não sobrevive a nossa ginga se o primeiro não existir. No final das contas, o que mais importa é a capacidade de um projeto, marca, empresa, comunidade ou produto estimular nossa paixão em trabalhar, comunicar, ajudar, compartilhar, criticar ou consumir – ações cada vez mais presentes na plataforma web, em qualquer lugar do mundo, a qualquer hora em Smartphones, iPads , TV´s ou até em PC´s.

Temos tudo para alçar o Brasil à condição de líder, expert mundial em paixão e irreverência, principal fator que transforma a web (e o mundo) de opressiva em libertadora. De dispersiva para eficiente e produtiva. De competitiva para colaborativa. De independente para interdependente. O empreendedorismo mundial pede imaginação, nossa imaginação.

Somos também os brasileiros que se apaixonam sempre e pensam grande, além dos que não desistem nunca! Todo “o mundo” já sabe.
As postagens publicadas neste blog refletem a opinião pessoal de cada autor e não compartilha, necessariamente, a mesma visão de todos os autores do blog.
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