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Assunto:

O trabalho dignifica o homem


“O trabalho dignifica o homem.” Esta máxima representa bem o assunto do post de hoje, o primeiro dia de maio em que se comemora o Dia do Trabalhador. Dentre tantas figuras ilustres que conhecemos é impossível esquecer algumas mais relevantes e que devem ser exemplos a serem seguidos.


O trabalhador Rural


É visível que a história deste indivíduo fundamental na economia brasileira e mundial é dividida entre a era anterior e posterior a Revolução Verde. A revolução verde foi um conjunto de medidas tecnológicas implantadas no setor rural desenvolvida principalmente pela americana Fundação Rockefeller em conjunto com grandes universidades e centros de pesquisa em todo o mundo durante as décadas de 60 e 70. Esta revolução, embora tenha facilitado e otimizado o trabalho de quem atua diretamente no campo, o uso intensivo de máquinas em todas as etapas do processo produtivo, expulsou muitos trabalhadores dos seus postos de trabalho, que migraram para os grandes centros urbanos. Este fato ficou conhecido como êxodo rural.

Cerca de 50 anos se passaram e toda essa revolução tecnológica em máquinas e implementos agrícolas, sementes de alta qualidade e fertilizantes químicos não foi o suficiente para mudar de forma substancial a qualidade de vida de quem suja a botina de barro e fere a mão com o trabalho árduo do dia a dia. Embora algumas ferramentas tenham sido inventadas neste tempo, poucas são práticas ou acessíveis economicamente. Os equipamentos de proteção individual, por exemplo, são baratos, mas são muito quentes e, na prática, são usados por um número reduzido de trabalhadores, se formos considerar o uso correto dos EPIs, esse número chega a ser irrisório.

O que preocupa muito é que muitos destes trabalhadores rurais ainda têm se mudados para as cidades e agora não por falta de emprego no campo. O fato é que estão sobrando vagas no campo, o que falta agora é gente disposta a enfrentar o labor duro do campo, que realmente não é fácil. Em reconhecimento àqueles que ainda trabalham bravamente no campo para colocar comida na mesa da população das cidades é que colocamos o trabalhador rural no topo da lista.


São José



Segundo a tradição cristã, José nasceu em Belém da Judeia, no século I a.C., Apesar de seu humilde trabalho como carpinteiro e suas condições, José veio de uma linhagem real, ele era pertencente à tribo de Judá e descendente do rei Davi de Israel. No catolicismo, ele é considerado um santo e chamado de São José.

Segundo a tradição, José foi designado por Deus para se casar com a jovem Maria, mãe de Jesus, que era uma das consagradas do Templo de Jerusalém, e passou a morar com ela e sua família em Nazaré, uma localidade da Galileia. Segundo a Bíblia, era carpinteiro de profissão, ofício que teria ensinado seu filho.
  
Sabemos que José amava Jesus. Sua única preocupação era com a segurança desta criança confiada a ele. Ele não apenas deixou seu lar para proteger Jesus, mas na ocasião de seu retorno fixou residência na obscura cidade de Nazaré sem temer por sua vida. Quando Jesus ficou no Templo, José (junto com Maria) procurou por ele com grande ansiedade por três dias (Lucas 2,48). Sabemos também que José tratava a Jesus como seu próprio filho tanto que as pessoas de Nazaré constantemente repetiam com relação a Jesus, "Não é este o filho de José?" (Lucas 4,22)

São José é um dos santos mais populares da Igreja Católica, tendo sido proclamado "protetor da Igreja Católica Romana"; por seu ofício, "padroeiro dos trabalhadores" e, pela dedicação a sua familia, como "padroeiro das famílias".

Embora eu saiba que muita gente não concorde com esta crença religiosa (e eu respeito isso), o fato de colocar São José nesta lista se dá pela sua dedicação tanto ao trabalho, quanto a família. Isso serve de exemplo principalmente para aqueles que são chamados de workaholics, pessoas que só pensam de trabalhar.


Ayrton Senna

Esse dispensa muitos comentários, ele trabalhava e se divertia ao mesmo tempo, fazia com competência o que mais gostava de fazer: competir em alta velocidade. Ele tinha apenas dois focos na carreira: vencer e se superar a cada corrida. Apenas neste parágrafo ele já seria um exemplo a ser seguido, mas tem muito mais que podemos aprender.

Paulistano nascido no tradicional bairro de Santana, filho de um empresário brasileiro, logo interessou-se por automóveis. Incentivado pelo pai, um entusiasta das competições automobilísticas, ganhou o seu primeiro kart, feito pelo próprio pai (Sr. Milton), aos quatro anos de idade, e que tinha um motor de máquina de cortar grama. A habilidade do garoto na condução do novo brinquedo impressionou a família. Aos nove anos, já conduzia jipes pelas estradas precárias dentro das propriedades rurais do pai.



E para você, quais outros nomes poderiam ser citados aqui?
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