(Fotos tiradas no sítio Botucatu, em Pará de Minas - MG. Produção de tomate sweet grape em ambiente protegido e alface americana a campo, assistidas pelo Engenheiro Agrônomo Ricardo Roberto Silva).
Assunto:
E por que esse assunto anda tão falado
por aí?! Será que é só uma moda, daqui a pouco todo mundo esquece e pronto...? Não
é bem por aí viu! As boas práticas
agrícolas são uma forte tendência hoje e vão continuar ganhando espaço no
meio agrícola e entre o mercado consumidor. Os consumidores, aliás, estão cada
vez mais conscientes e exigentes em qualidade e sanidade do produto, e dão
muito valor a quem produz sem agredir o meio ambiente e sem faltar com respeito
aos seus funcionários e colaboradores.
Hoje, quem quer produzir de forma consciente e
ter um produto mais competitivo no mercado deve se atentar para o cumprimento
das Boas Práticas Agrícolas. Por
isso deixo aqui uma dica a você, produtor, e a quem mais estiver envolvido na
atividade agrícola: procure um Responsável Técnico e tente se informar a
respeito dessas Boas Práticas. Você só tem a ganhar!
(Fotos tiradas no sítio Botucatu, em Pará de Minas - MG. Produção de tomate sweet grape em ambiente protegido e alface americana a campo, assistidas pelo Engenheiro Agrônomo Ricardo Roberto Silva).
Boas Práticas Agrícolas
Por
Mírian Xavier
Data
domingo, janeiro 13, 2013
Mineira de butina passando por
aqui hoje para falar de um assunto muito importante para o produtor rural e para o
consumidor do seu produto: as boas práticas agrícolas. Já vou avisando que não
é um daqueles papos de utopia, não vou falar de nada que exija um gasto enorme
ou que não funcione na prática. Pelo contrário, para se produzir com boas
práticas precisamos é de organização e boa vontade!
Essas “boas práticas” são um
conjunto de ações que devem ser tomadas no campo, de forma a evitar
contaminação da água (em nascentes, lençóis e cursos d’água), do solo, das
pessoas envolvidas na produção e até mesmo do produto (representando o risco
final, que seriam os danos à saúde do consumidor). Cuidados simples como o uso
de EPI (Equipamento de Proteção Individual), a orientação de um Responsável
Técnico, a gestão dos recursos hídricos, medidas de prevenção de acidentes e o
respeito às pessoas envolvidas na produção. O Responsável Técnico é um agente
de grande importância na aplicação das boas práticas, uma vez que ele vai tentar
fazer o controle das pragas e doenças usando recursos como controle biológico,
ações preventivas e o manejo integrado; e caso venha a recomendar o uso de um
defensivo, ele deve indicar a dosagem correta e zelar pela regulagem dos
equipamentos de aplicação.
Falo a vocês como consumidora
(que quer encontrar sempre o melhor produto na feirinha, no sacolão e no
supermercado, e ter a certeza de que pode confiar na sua origem). E também falo
como filha de agricultor familiar e produtor de leite, que acompanhou a mudança
no setor ao longo dos anos. Hoje pequenos produtores conseguem controlar melhor
a qualidade do leite e até chegaram a comprar a ordenhadeira mecânica, gente
consciente de que pequenas ações levam a um grande resultado final.
Basta fazer a seguinte conta para
ver que vale a pena: o produtor terá menores custos (com a redução do uso de
defensivos), obterá melhores preços pelo produto de qualidade e reduzirá as
perdas de produto ao longo da produção e distribuição. Isso tudo somado vai
gerar maior renda.
(Fotos tiradas no sítio Botucatu, em Pará de Minas - MG. Produção de tomate sweet grape em ambiente protegido e alface americana a campo, assistidas pelo Engenheiro Agrônomo Ricardo Roberto Silva).
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